por Gustavo Almeida
Quem mora em Tocantins já percebeu a mudança no tempo nos últimos dias. O Instituto Nacional de Meteorologia divulgou um alerta amarelo para as cidades da região, com destaque para lugares como Brejinho de Nazaré. As previsões apontam não só chuvas volumosas, mas também ventos fortes que podem chegar aos 60 km/h, assustando quem depende de estruturas ao ar livre ou mora em áreas mais baixas da cidade.
O alerta vale principalmente para este final de semana. Segundo os modelos meteorológicos, estão previstos acumulados de até 50 mm por dia, com picos de 20 a 30 mm em apenas uma hora. São índices que, para quem conhece a região, aumentam muito o risco de alagamentos, ruas interditadas e até quedas de energia elétrica. Os ventos, por sua vez, podem derrubar árvores e, em casos extremos, destelhar casas com estruturas frágeis.
Esse tipo de aviso não significa que todo mundo precisa entrar em pânico, mas é para deixar qualquer um em estado de alerta. Por exemplo, moradores de áreas ribeirinhas e regiões mais baixas devem ficar ligados nos sinais de subida rápida dos riachos e córregos. É nessas horas que o risco de enxurradas aumenta. Além disso, a condição favorece fenômenos ainda mais assustadores, como queda de granizo e até risco de tornados isolados, especialmente no domingo, quando a instabilidade tende a se deslocar mais para o leste.
A Defesa Civil pede para que a população acompanhe o noticiário local e não subestime o potencial desses eventos. Ninguém gosta de ser pego de surpresa, especialmente quando se fala em chuvas rápidas e ventanias. Quem tem telhado antigo, precisa conferir se está firme. Árvores próximas à rede elétrica também são motivo de atenção e, se possível, devem ser podadas preventivamente.
Vale lembrar que o Tocantins não está sozinho nessa situação. Esse padrão de tempo severo já vem chamando a atenção em outros estados do Norte e Nordeste, como Pará, Maranhão e Ceará. Desde o início da semana, avisos semelhantes foram mantidos ativos para esses estados, evidenciando que o fenômeno não está restrito só a uma cidade ou outra, mas influencia boa parte do país até pelo menos 22 de abril de 2025.
Em tempos assim, manter a atenção aos avisos das autoridades é essencial. Não custa reforçar: quem puder, evite áreas alagadas, proteja equipamentos eletrônicos e cuide dos mais vulneráveis, como idosos e crianças, nesse período de instabilidade.
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