por Gustavo Almeida
Em 15 de julho, o Ceará celebra o Dia Estadual do Queijo Coalho Artesanal, uma data importante que ressalta uma tradição profundamente enraizada na cultura e economia local. Este dia foi definido graças ao trabalho incansável do Professor Fernando Mourão, da Universidade Estadual do Ceará (Uece), que liderou um estudo crucial sobre o processo de maturação do queijo coalho, um dos produtos mais icônicos da região.
O queijo coalho tem um lugar especial na mesa dos cearenses e também de muitos outros brasileiros. Este queijo, com sua textura firme e sabor ligeiramente salgado, é amplamente consumido, especialmente nas formas assada e frita em churrascos e lanches. No entanto, para que o produto alcance sua melhor qualidade, o processo de fabricação artesanal requer atenção minuciosa a vários detalhes, desde a escolha do leite até o tempo de maturação.
A pesquisa coordenada pelo Professor Fernando Mourão na Uece teve um impacto significativo na produção de queijo coalho no Ceará. Ao identificar o tempo de maturação ideal para o queijo coalho artesanal, o estudo permitiu que os produtores locais otimizassem suas técnicas de fabricação, resultando em um produto final superior. Essa descoberta ajudou a solidificar o queijo coalho cearense como um produto de alta qualidade, competitivo no mercado nacional e potencialmente até internacional.
Antes deste estudo, muitos produtores enfrentavam desafios para determinar o momento exato de maturação do queijo coalho, o que por vezes resultava em variações de sabor e textura. A padronização do processo, proporcionada pela pesquisa da Uece, trouxe uma nova era de consistência e qualidade para os produtores artesanais.
O queijo coalho é mais do que apenas um alimento no Ceará; ele é um símbolo cultural. Presente em festas, encontros familiares e eventos importantes, o queijo coalho faz parte da identidade cearense. A celebração do Dia Estadual do Queijo Coalho Artesanal é uma forma de valorizar e preservar essa tradição, destacando o valor dos produtores locais e a importância de métodos artesanais na produção.
A produção de queijo coalho no Ceará também é uma fonte crucial de renda para muitas famílias. Pequenos produtores se dedicam com paixão à fabricação deste queijo, e a data comemorativa ajuda a aumentar a visibilidade e a valorização do trabalho desses artesãos, incentivando a continuidade e o aperfeiçoamento da produção.
Com o desenvolvimento e a aplicação das descobertas da pesquisa da Uece, o futuro do queijo coalho artesanal no Ceará parece cada vez mais promissor. Existem agora melhores condições para expandir a produção de uma maneira que seja sustentável e lucrativa, garantindo que as futuras gerações possam continuar a apreciar este produto tradicional.
Além disso, há um crescente interesse em levar o queijo coalho cearense para mercados internacionais. Com a certificação de qualidade e as técnicas aperfeiçoadas de maturação, o potencial para exportação se torna uma realidade tangível. Isso não só aumentaria a renda dos produtores locais, mas também colocaria o queijo coalho artesanal do Ceará no mapa mundial como um produto gourmet de alta qualidade.
Para aproveitar essas oportunidades, é fundamental continuar investindo em pesquisa e desenvolvimento, além de promover políticas públicas que apoiem os pequenos produtores. Isso inclui o fornecimento de melhores infraestruturas, acesso a financiamentos e programas de capacitação que ajudem a melhorar as práticas de produção e a gestão dos negócios locais.
O Dia Estadual do Queijo Coalho Artesanal, comemorado em 15 de julho, é uma celebração merecida de um produto que é um verdadeiro tesouro da cultura cearense. Graças ao estudo liderado pelo Professor Fernando Mourão, os produtores de queijo coalho artesanal no Ceará estão agora mais capacitados do que nunca para continuar a tradição com excelência e qualidade. Esta data especial não só reconhece a importância cultural e econômica do queijo coalho, mas também inspira um futuro de inovação e crescimento para os artesãos locais. Vamos celebrar o queijo coalho e valorizar os esforços daqueles que tornam possível a existência deste ícone gastronômico.
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