por Gustavo Almeida
O clássico da Liga F entre Barcelona e Espanyol, que ocorreu em 10 de fevereiro de 2025, ganhou um contorno polêmico após a defesa do Barcelona, Mapi León, ser acusada de assédio durante uma disputa de bola. No 15º minuto do jogo, durante uma jogada de bola parada, houve um contato que a equipe do Espanyol rotulou como intrusivo. De acordo com um comunicado oficial do Espanyol, o ato foi classificado como 'inaceitável' e 'uma violação da privacidade' da jogadora Daniela Caracas.
A reação imediata de Caracas nas redes sociais não apenas evidenciou sua insatisfação com o ocorrido, mas também esbarrou na triste realidade de assédio online que muitos jogadores enfrentam. León, em sua defesa, argumentou que o contato foi parte da dinâmica do jogo e não houve má intenção. Ela afirmou que apenas respondeu a uma provocação inicial, e o Barcelona saiu em defesa de sua atleta, caracterizando o incidente como uma leitura exagerada de uma situação de jogo comum.
A controvérsia chamou a atenção da mídia de forma generalizada, com o Espanyol expressando preocupações sobre a narrativa pública deslocar o foco do incidente em si para questões secundárias. Liga F e as autoridades do futebol espanhol foram acionadas para comentários, mas até o momento não forneceram resposta oficial.
Essa situação no jogo feminino reflete um cenário mais amplo de desafios vivenciados no futebol espanhol, como destacou a recente cobertura sobre casos de assédio e abuso racial enfrentados por jogadores como Alejandro Balde, do Barcelona, e Lamine Yamal, do Real Madrid. Incidentes desse tipo levantam questões sobre o tratamento e proteção dos atletas, algo que continua a demandar atenção e ação das entidades esportivas.
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