Brasil leva ouro e bronze no basquetebol dos Pan 2023

por Pietro Monteiro

  • 12.10.2025
  • Postado em Esportes
  • 8 Comentários
Brasil leva ouro e bronze no basquetebol dos Pan 2023

Quando Érika liderou a seleção feminina e Georgen Pereira garantiu o bronze masculino, o basquetebol ganhou os holofotes nos Jogos Pan-Americanos de Santiago 2023, realizados entre 22 de outubro e 4 de novembro no Poliesportivo 1 do Estádio Nacional, Santiago. O Brasil saiu com duas medalhas — ouro feminino e bronze masculino — e impulsionou sua posição no quadro geral, superando o Canadá e mantendo a segunda colocação atrás dos EUA.

Visão geral dos torneios

Os jogos contaram com duas modalidades: o tradicional 5x5, disputado no Poliesportivo 1, e o dinâmico 3x3, que tomou conta do Estádio Español em Las Condes. Cada gênero recebeu oito equipes no 5x5 e 12 equipes no 3x3, dobrando a participação em relação a 2019. O Chile, como anfitrião, garantiu uma vaga automática no 5x5 masculino e feminino; as demais vagas foram decididas nas Copas América de 2022 (masculino) e 2023 (feminino).

No total, 192 atletas homens e 192 mulheres competiram no 5x5, enquanto 96 atletas de cada sexo disputaram o 3x3. As competições foram marcadas por jogos apertados, reviravoltas e, claro, muitos aplausos nas arquibancadas.

Detalhes das finais e medalhas

A fase final feminina terminou em 29 de outubro, quando o Brasil venceu a Colômbia por 50 a 40 no ginásio Poliesportivo 1, garantindo o segundo título consecutivo após Lima 2019. Érika foi a cestinha da seleção, confirmando o domínio brasileiro na região.

No masculino, o Brasil encontrou o México na disputa pelo terceiro lugar, em 4 de novembro, e triunfou por 73 a 61, levando o bronze. O duelo de semifinal contra a Venezuela (perda por 77‑84) trouxe lições valiosas; a Venezuela acabou na final contra a Argentina.

Os destaques individuais incluem Gabriel Baralle, da Argentina, que anotou 13 pontos nas semifinais, e Yago Galvanini, do Brasil, que registrou 10 rebotes na partida contra a Venezuela.

Destaques individuais e arbitragem

Destaques individuais e arbitragem

A arbitragem internacional recebeu elogios pela condução impecável dos jogos. Entre os árbitros de referência estavam Jorge Vásquez (Porto Rico) e Julio Anaya (Panamá), que atuaram na semifinal Argentina × México. Na partida Brasil × Venezuela, a equipe de arbitragem contou com Luis Vásquez (Porto Rico), Michael Scott (Canadá) e Carmelo de la Rosa (Porto Rico).

Além das quadras, a Confederação Brasileira de Basketball (CBB) divulgou comunicados detalhando a performance das seleções e destacando a importância da experiência no 3x3, onde o Brasil também estreou com vitória sobre o Uruguai (22‑12) nas categorias femininas.

Impacto no quadro de medalhas

Com as duas conquistas, o Brasil subiu para o segundo lugar geral no Pan‑Santiago. Segundo a ESPN Brasil, o país terminou a edição com 66 ouros, 73 pratas e 66 bronzes, totalizando 205 medalhas. Os EUA lideraram com 124 ouros, 75 pratas e 87 bronzes (286 no total). O Canadá ficou em quarto, atrás do México, que recolheu 52 ouros.

Os números mostram que o basquetebol foi responsável por 2 ouros e 1 bronze — representando 3% do total de medalhas brasileiras, mas um impulso moral significativo, sobretudo para a base feminina que vê no bicampeonato uma prova de que o investimento está dando frutos.

Próximos passos e legado

Próximos passos e legado

O sucesso em Santiago abre caminho para a preparação rumo aos Jogos Olímpicos de Paris 2024. A diretoria da CBB já anunciou planos de ampliação de ligas nacionais e de programas de base, visando transformar o desempenho em ouro em uma rotina. Por outro lado, a Federação das Nações Unidas para o Esporte (UNESCO) está avaliando a possibilidade de elevar o 3x3 a um evento permanente nos jogos continentais, inspirado na energia mostrada em Las Condes.

Enquanto isso, atletas como Lucas Corazza e Georgen Pereira retornam ao Brasil como inspiração para jovens que sonham em vestir a camisa amarela nas próximas competições.

Perguntas Frequentes

Como as vitórias no basquetebol afetaram o posicionamento do Brasil no quadro geral?

As duas medalhas — ouro feminino e bronze masculino — aumentaram o total de ouro do Brasil para 66, permitindo que o país ultrapassasse o Canadá e garantisse a segunda colocação geral, atrás apenas dos Estados Unidos.

Quem foi a cestinha da seleção feminina e qual o seu papel?

Érika foi a maior pontuadora da equipe durante o torneio, liderando o ataque e contribuindo em momentos decisivos da final contra a Colômbia, garantindo o título de ouro.

Quantas equipes participaram nos dois formatos de basquetebol?

No 5x5, oito equipes masculinas e oito femininas competiram; no 3x3, foram 12 equipes de cada sexo, totalizando 40 seleções ao longo da competição.

Qual foi o desempenho da arbitragem e quem foram os árbitros principais?

A arbitragem foi elogiada por sua coerência. Entre os principais árbitros estavam Jorge Vásquez (Porto Rico), Julio Anaya (Panamá) e Michael Scott (Canadá), que supervisionaram as partidas decisivas.

O que vem depois dos Pan‑Santiago para o basquetebol brasileiro?

A CBB já planeja intensificar os programas de base e usar a experiência de Santiago como preparação para os Jogos Olímpicos de Paris 2024, além de buscar maior visibilidade para o 3x3 nos próximos campeonatos continentais.

Pietro Monteiro

Pietro Monteiro

Autor

Sou um jornalista especializado em notícias e adoro escrever sobre os acontecimentos diários no Brasil. Minha paixão é informar e manter o público atualizado com os eventos mais recentes.

Comentários
  1. Gustavo Manzalli

    Gustavo Manzalli, outubro 12, 2025

    Uau, que performance espetacular da nossa seleção! O ouro da equipe feminina foi como um raio de luz que atravessa a névoa da mediocridade internacional. É incrível como a Érika brilhou, fazendo a bola dançar como se fosse música. Parabéns a todos os atletas que levaram o Brasil ao pódio com estilo e garra.

  2. Vania Rodrigues

    Vania Rodrigues, outubro 18, 2025

    É claro que o basquete brasileiro ainda tem um longo caminho, mas esse ouro feminino mostra que nosso país pode dominar quando quer. Não podemos deixar que os críticos estrangeiros diminuam nossa conquista. 👊

  3. Paulo Viveiros Costa

    Paulo Viveiros Costa, outubro 24, 2025

    Tá na hora da gente parar de fechar os olhos pra realidade: o basquete tá evoluindo e a gente precisa apoiar, não ficar só reclamando. Eu vejo muita gente falando de “falta de investimento”, mas o que falta mesmo é atitude, né?

  4. Janaína Galvão

    Janaína Galvão, outubro 30, 2025

    Evidentemente, há quem suspeite que a arbitragem foi enviesada, porém, os detalhes revelam um padrão estranho: árbitros de países específicos sempre tateiam decisões que favorecem certos times, e isso não passa de pura coincidência, certo? ;)

  5. Pedro Grossi

    Pedro Grossi, novembro 4, 2025

    Concordo plenamente com o entusiasmo! Como treinador, vejo que esses resultados são fruto de muito trabalho nas bases e merecem ser celebrados. Que venham mais vitórias para inspirar a próxima geração.

  6. sathira silva

    sathira silva, novembro 10, 2025

    Que espetáculo! A energia que vibrou nas quadras de Santiago foi tão intensa que quase dá para sentir a adrenalina pulsando nas veias da torcida. Esse ouro não é só uma medalha, é a prova viva de que o basquete brasileiro está em ascensão.

  7. yara qhtani

    yara qhtani, novembro 16, 2025

    Do ponto de vista analítico, a eficiência ofensiva da equipe feminina atingiu um índice de 58,3% nos últimos três jogos, enquanto a taxa de turnovers foi reduzida para 12,7%, indicando um alto nível de preparo tático e disciplinar.

  8. Luciano Silveira

    Luciano Silveira, novembro 22, 2025

    Exato, vamos juntos! 😤

Escreva um comentário